13 de abril de 2014

Sobre "O Viajante"


Sobre o pré-lançamento de “O Viajante”



Apenas um agradecimento e muitas desculpas.

Desculpem-me, se esqueci de convidar alguém. Usei, basicamente, o Facebook, pois achei que isso incluiria todas as pessoas que fazem parte do meu círculo de convivência, sem considerar que nem todos são frequentadores assíduos das redes sociais; e, mesmo entre os que o são, muitos sequer foram convidados, pois não descobri a tempo como convidar a todos simultaneamente, e clicar em cada um dos meus mais de três mil contatos, um por um, não me foi possível por falta de tempo. Muitos ficaram de fora.

Desculpem-me.

Desculpem-me, por demorar tanto para me manifestar e agradecer. Só agora tive tempo pra escrever alguma coisa e, ainda assim, talvez eu não esteja tendo realmente esse tempo, já que tive aulas a dar e muitas e muitas provas para corrigir.

Desculpem-me.

Desculpem-me, por não lembrar direito o nome de todas as pessoas a quem escrevi alguma dedicatória nos livros. Mesmo querendo muito eu não me lembro. Costumo brincar dizendo que, tendo feito a faculdade que fiz, só me lembro dos nomes de quem viveu há mais de cem anos; mas isso é só uma forma de contornar uma falha que eu realmente tenho, falha essa que pode ser considerada grande ou pequena, mas que não deixa de ser falha e não me isenta da culpa ou da sensação de culpa. Mas não gostaria (e nem quero) que isso fosse considerado como descaso, indiferença, desprezo, desconsideração ou qualquer outra coisa desse tipo, pois não é. Simplesmente não sou capaz disso. Mas não é menosprezo. Considerem-se, todos, estrelas em minha vida, se isso facilitar o entendimento do que quero dizer: não sei qual é Sirius, Antares, Aldebaran, Vega ou Alpha Centauri, mas isso não as faz deixar de brilhar e nem afeta a beleza do meu céu.

Desculpem-me.

Desculpem-me por tentar justificar minhas desculpas.

Mas agradeço. Agradeço pelo carinho de todos, presentes e ausentes. Porque o astral me pareceu celestial. Porque estou em estado de Graça. Porque, num país como o nosso, consegui reunir tanta gente por causa de um livro. Porque estimulei a ler. Porque estimulei a escrever. Porque estimulei a pensar. Porque revi velhos amigos. Porque pude fazer amigos novos. Porque pude reinventar a todos em minha mente. Porque servi para unir. Porque a palavra, uma vez escrita, torna-se imortal. E porque, ainda que alguns vejam só palavra, outros verão compreensão; e onde alguns viram festa, outros verão caminho.

Agradeço.