Sobre “O Viajante” (de
novo)
Conforme postado na publicação
anterior (http://blogdopupo.blogspot.com.br/), na qual eu comunicava uma notícia ruim e outra boa a respeito do meu livro, finalizo a sequência
de dois textos com a notícia boa, repetindo que a considero boa não somente para
mim, mas também para quem o desejar ler daqui em diante.
Ao mesmo tempo, esta postagem
serve para esclarecer duas outras coisas mais:
uma, porque algumas pessoas tentaram adquirir o livro no site das editoras (Clube dos
Autores e PerSe) e não o encontraram disponível para venda; e, duas, porque o
meu blog sobre o livro (“Projeto de Livro – O Viajante”) está, também está
indisponível.
Todas as questões acima citadas
referem-se a uma única e mesma coisa: acabei de fechar contrato com a Chiado
Editora, de Portugal, cedendo a ela os direitos de publicação do livro “O
Viajante”, bem como já começo a negociar a publicação de “Bonito, Cavernas e
Trens”, também com a mesma editora, para o próximo ano.
Isso explica que: primeiro, como
os direitos de publicação, a partir da assinatura do contrato, são exclusivos
da Chiado Editora, o livro não mais poderá ser comercializado por nenhuma outra
editora, nem mesmo pelo sistema de autopublicação, para compras via internet,
como era antes, e como eu fiz na noite de pré-lançamento (os direitos de
publicação e venda, a partir de agora, são exclusivos da Chiado Editora); segundo,
eu não posso mais, por força de contrato, divulgar o conteúdo da obra, total ou
parcialmente, por nenhum meio (daí eu ter retirado o blog de “O Viajante”).
Evidentemente, eu estou em estado
de graça, daí ter escrito que a notícia é boa para mim (aliás, é ótima, e eu estou,
literalmente e apesar dos problemas na voz, “com uma vontade danada de mandar
flores ao delegado, bater na porta do vizinho e desejar bom dia e de beijar o
português da padaria”, como já disse a algumas pessoas). Meu livro, a partir
deste ano, vai ter alcance internacional, e será lançado simultaneamente no
Brasil e em Portugal, com abertura para comercialização também em outros países
de língua portuguesa (como Angola e Moçambique, por exemplo). O contrato também
estabelece que, se a vendagem for boa (3 mil exemplares), o livro será
traduzido para o inglês E para o espanhol, podendo assim alcançar EUA,
Inglaterra, Espanha, Argentina... Consegui abrir uma imensa porta para o mundo,
agora é esperar e torcer por bons resultados. Vou poder testar, realmente e sem
sentimentalismo, se o livro é realmente bom.
Tenho motivo de sobra, portanto,
para dizer que a notícia é boa pra mim.
Mas creio que será boa para os
leitores também. Sendo uma editora de grande porte, a Chiado tem alcance
mundial e, consequentemente, dispõe de mecanismos eficazes de distribuição da
obra para fazer com que o livro chegue a todas as grandes redes de livrarias
tanto no Brasil quanto na Europa, seja em formato impresso ou em e-book (Livraria
Cultura, Saraiva, SóLivros, Bertrand, Amazon, FNAC...). Assim sendo, os
leitores terão, a meu ver, as seguintes vantagens: primeiro, não terão que
pagar frete para receber o livro, pois poderá ser comprado em qualquer livraria;
segundo, como a tiragem inicial será de mil exemplares, o preço deve cair, e
muito (tais preços não serão controlados por mim, que vou continuar recebendo
apenas os direitos autorais, mas o preço final, com certeza, será mais
acessível); terceiro, a encadernação será melhor; e quarto, o livro estará
disponível em qualquer cidade para ser adquirido sem ‘prazo de entrega’ ou ‘período
de espera’ (pagou, pegou).
Peço desculpas a quem acompanhava os capítulos do livro pelo blog (20% dos seguidores eram de fora do Brasil, principalmente dos Estados Unidos), pois tive que excluí-lo; essa é uma chance de outro que eu não podia perder, sinto muito ter tirado o blog do ar.
Peço desculpas a quem acompanhava os capítulos do livro pelo blog (20% dos seguidores eram de fora do Brasil, principalmente dos Estados Unidos), pois tive que excluí-lo; essa é uma chance de outro que eu não podia perder, sinto muito ter tirado o blog do ar.
Enfim, acho que essa notícia é
boa para mim e para os leitores.
Ainda estamos, eu e a Editora, em
fase de composição do livro (capa, diagramação, etc.), mas acho que até agosto
o livro sai. E aí, como a Chiado vai me mandar cinquenta exemplares, vou fazer uma cerimônia de lançamento, mesmo
(e não pré-lançamento, como fiz no começo deste mês), de forma que quem não
conseguiu adquirir o livro naquela época vai ter uma nova oportunidade para
isso; mesmo porque talvez eu faça esse lançamento em etapas, em todas as cidades
nas quais eu dou aulas, ainda que dentro das escolas, durante os intervalos, mesmo (não
sei, ainda vou pensar nisso).
Bom, era isso o que eu tinha pra
comunicar. Torço para que quem torce por mim, e que já me apoiou e ainda apoia,
que continue torcendo e apoiando, pra que eu continue indo pra frente e pro
alto, sempre. Quem já leu e gostou, que divulgue o livro no momento oportuno
(isso só se realmente gostou, não quero atitude inadequada que
contradiga tudo o que valorizo na minha vida e em sala de aula). De minha
parte, torço pra que o livro seja útil, pois foi escrito pra isso.
E, se por acaso algum estudante
pensou nisso, não vou parar de dar aulas, não, mesmo que me transforme num
escritor famoso internacionalmente. Adoro o que faço. Aliás já estou até com
saudade de entrar numa sala de aula (saudade de trabalhar, vê se pode, nem
parece que sou brasileiro!).
Aliás, só pra matar a saudade: “este
não é um país normal”, “povo é massa de
manobra”, “isto é Brasil”, “fodam-se” e tudo o mais que faz parte do meu sábio repertório
de bobagens.
Texto like a Pupo! :)
ResponderExcluir